Cuido de
minhas cicatrizes
e feridas
como uma doce mãe
sobre um
berço, tenta arrancar
lembranças de
sorrisos felizes;
cuidando daquele
berço vazio,
acampado em
suas tristezas,
ninguém sabe
da missa um terço!
São feridas
indomáveis, internas,
são vulcões
colididos, vivos,
prontos em
coma nas fartas
labaredas,
são arcadas, marcas
profundas, cinéticas cacimbas
donde se
aprofundam, se espelham
em gélida
escuridão, desgastadas,
são cinzas de
águas, espumas
desrendadas;
pois todas minam.
São o fundo,
onde somente a goma
se transveste
em máscara de chão.
São
faríngeas descoloridas
em cannyons
sem dosséis,
são ausências
nada convidativas
de celíacas
eras e perdidas em
ocas basais de
outras vidas!
Não são
quimeras proveitosas,
mas passagens
boquiabertas
devorando minutos
e horas,
destroçando alegrias
discretas.
São afélios
de prazeres naufragados
em afogadiços,
crespulando seus
dizeres em
incumbidos deslizes!
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