Chuva fina
nos compassos deste inverno me lembram
doces carinhos
caídos nos meus braços ó minha musa!
Noites de
sonhos esparzidos por onde luzes semeiam
girândolas
de mundos infinitos como gotas de chuva!
Rosto do meu
amor sublime germinando seu sorriso
na minha
lembrança mais antiga, posto um esgrima
danço nas
ondas do vai e vem desta visão; é preciso
este equilíbrio,
portanto meu ser avança mais acima.
Busco nos
astros siderais seu vulto onde estou preso.
Não poderia
viver se não o tivesse aqui uma vez mais,
sempre o
vivendo como um fogo sempre bem aceso!
Dobro a
esquina florida do meu enaltecido sentimento.
Assim como
esta neblina cai sobre tudo em harmonia,
lá fora cinza, mas um arco íris me reflete por dentro!