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quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Você 118

 Agora, por onde anda tão formosa, linda, bela,

pela moldura espelhar do sol se por, me invade

minha mente; meus desejos todos em aquarela,

traçam vitrais dos pomares de sua imensidade!

 

Nos ares sou onda perdida, minha mente vazia

batendo nas pedras da minha profunda solidão,

como em um naufrágio cuja força já se extinguia,

não sentindo seus pés tocarem na areia o chão!

 

Lá fora ela anda tão longe, diminua esta distância,

com neve embaça minha lembrança pela neblina,

sinto-me um ponto eqüidistante de minha retina 

perdida no infinito, mirando um raio de esperança,

talvez haja uma estrela brilhando como diamante.

Seja aqui tão intensa pulsando eterno este instante!

Realidade

Há coisas que nos fazem cair fora de si... Dependendo do vulto vale demais sonhar. Dependendo da penumbra nem vale a pena acordar. Acordar m...