Agora, por onde anda tão formosa, linda, bela,
pela moldura
espelhar do sol se por, me invade
minha mente;
meus desejos todos em aquarela,
traçam
vitrais dos pomares de sua imensidade!
Nos ares sou
onda perdida, minha mente vazia
batendo nas
pedras da minha profunda solidão,
como em um naufrágio
cuja força já se extinguia,
não sentindo
seus pés tocarem na areia o chão!
Lá fora ela
anda tão longe, diminua esta distância,
com neve embaça
minha lembrança pela neblina,
sinto-me um ponto eqüidistante de minha retina
perdida no
infinito, mirando um raio de esperança,
talvez haja
uma estrela brilhando como diamante.
Seja aqui
tão intensa pulsando eterno este instante!