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domingo, 20 de janeiro de 2019

O sinal da poesia


Se o mundo começou pela palavra divina, nosso destino está no esplendor de cada verso de todos os poemas escritos ou inéditos.
Este é o proceder que não encurta, não destrança o tricô do encanto, reorganiza o caos, faz da despedida um encontro, 
sem ser bobo pela vida, sem ser tonto, porque sabe como o rio percebe a chuva vindo pela montanha abaixo.
Escrevendo poemas, falando em outra linguagem, aquela em que as fadas dançam, 
sublimam, embalam.
Poemas vêem, perscrutam, passeiam, despranteiam, sondam a energia primordial,
aquela das raízes e das sementes!
Poemas pululam sobre as metáforas. Poemas são chamas, faróis, iluminam com seu luzir de cores e matizes as hipérboles girantes das galáxias!
Poemas acalmam as ondas dos mares tempestuosos, para encontrar sentido nos símbolos e nos arquétipos
e procurar pela melhor resposta, obedecendo uma rota circular, tão dócil de ser encontrada como dança original.
Poemas ancoram em regatos tranqüilos nas páginas dos salmistas.
Descobri surgindo no inverso o avesso do meu próprio caminho, onde pude me encontrar com o diverso, onde há uma sinapse eterna do princípio e do fim.
Portanto, não há fim. Só há o girar permanente do aparente impermanente. O mundo é um perpétuo e maravilhoso absurdo do seu girar constante em um repetido pleonasmo.
Uma questão de saber fechar o que resta de espaço na geometria de um sinal cósmico de interrogação.

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