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sábado, 19 de janeiro de 2019

Poema dialético



Eu nem sei que não sei,
então o que faço?
Pois, quem não sabe que sabe
já deu o primeiro passo!
Se deste saber de verdade
não tenho nem o primeiro;
de mim não sei nem a metade,
agora imaginem por inteiro!
Para chegar ao meu inconsciente,
como posso erguer uma ponte?
Se vivo mergulhado neste presente
com os olhos fixos no horizonte!
Então me resta um alerta:
para quê me devo conhecer?
Não é melhor ser um simples poeta
do não querer nada saber?
Quando não se tem nenhum desejo,
sobra todo o universo como um beijo!

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