besuntado de barro branco.
Andando pela roça inteira
em cada pé tinha um ninho
e um galo muito franco
cantava com a mesma resenha
que o dia estava saindo.
Quando passava o vento
como era lindo seu assobio.
Quando a chuva caía
era uma benção do céu.
O café diário na chaleira,
num canto água na talha.
Era doce o pensamento
e bem limpinho o rio.
Quando o povo percebia
a lua cheia na ribanceira,
a Deus tirava o chapéu,
Deus ó Deus nos valha!
Era um tempo que se vivia,
hoje o tempo é um escarcéu!
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