Diante do
corpo imóvel do seu filhinho
inerte,
insensível e mudo sobre o berço,
aquela mãe reza
murmurando baixinho
lágrimas
caídas nas contas de um terço.
Quem
imagina, ontem, bem pouquinho,
sua moradia
era feliz, florida e aquecida,
enquanto
brincava seu amado menininho,
cantava,
sorria, pulava e brindava a vida!
Como
explicar neste mundo triste cena,
em silêncio
aquele inanimado corpinho,
um anjinho
bom dormindo seu sono final!
No coração
atravessa uma dor, que pena!
Enquanto em
um movimento devagarzinho
chora uma
gangorra no fundo do quintal!
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