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terça-feira, 30 de abril de 2019

Soneto maternal

Diante do corpo imóvel do seu filhinho
inerte, insensível e mudo sobre o berço,
aquela mãe reza murmurando baixinho
lágrimas caídas nas contas de um terço.

Quem imagina, ontem, bem pouquinho,
sua moradia era feliz, florida e aquecida,
enquanto brincava seu amado menininho,
cantava, sorria, pulava e brindava a vida!

Como explicar neste mundo triste cena,
em silêncio aquele inanimado corpinho,
um anjinho bom dormindo seu sono final!

No coração atravessa uma dor, que pena!
Enquanto em um movimento devagarzinho
chora uma gangorra no fundo do quintal!

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