Não me importa que a garçonete me olhe de soslaio
e me veja com seus olhos engatilhados,
todo transparente e molhado!
Chuva que cai lá fora leve meu pensamento envelopado,
enquanto ele corre tangente
no colo do vento e se desfaz
lá no fim do redemoinho na teia
onde se esvai no alento!
Não me importa se molha os sapatos
e a roupa fique ensopada.
Deixem-me pintar o sete e chutar poças d’água para o ar.
Só assim se espantam as dores
e se desfazem todas as mágoas!
Para mim, neste momento, não há tempo cinzento, pois o tempo
tem todas as cores quando a chuva caindo nos lava por dentro!
Poemas e contos contribuem para a recuperação de nosso ser, viajando pelos nossos mitos e arquétipos, pelas lendas, pelas aventuras de nossa essência através das dunas do tempo.
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sexta-feira, 17 de maio de 2019
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