Jogaram fora o cardápio.
Jogaram-no no umbigo da rua.
Não, não foi no olho, pois
a rua está de molho!
O umbigo da rua é
o umbigo do povo.
Nesta hora noturna
quem saberá quem
foi o larápio?
Isto! Quem foi que
jogou fora o cardápio!
Seria alguém que não
estivesse à altura
de seu design lácteo?
Seria alguém sentado
na calçada que agora
deglute aquela papelada
recheada de camarões?
Não há mais ninguém lá fora!
A não ser em uma
igrejinha ao lado!
Teria ali alguma ovelhinha
capaz de fazer tal estardalhaço?
Jogar no umbigo da rua
o cardápio bem retratado,
bordeado de camarões?
Não! Os fiéis apenas
engolem sem pensar
aqueles sermões!
Que diferença faz?
Poemas e contos contribuem para a recuperação de nosso ser, viajando pelos nossos mitos e arquétipos, pelas lendas, pelas aventuras de nossa essência através das dunas do tempo.
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sexta-feira, 24 de maio de 2019
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