Uma pétala pode lembrar uma rosa. Uma rosa pode lembrar um jardim. Um jardim pode lembrar um amor.
E se o amor se foi? Um passo pode lembrar uma caminhada. Uma caminhada pode lembrar um caminho.
E se este caminho desviou o carinho? Um braço pode apontar uma distância.
Uma distância de apenas traço.
E se este abraço foi sem importância? Um olhar pode lembrar uma paisagem.
Uma paisagem pode lembrar uma colina. E se esta colina ficou impressa na retina?
Uma lágrima pode lembrar uma chuva. Uma chuva pode lembrar uma tempestade.
E se esta tempestade foi por apenas um copo d’água? Um grão de areia pode lembrar um deserto.
Um deserto pode lembrar um filme. E se neste filme não havia outra miragem?
Um convite pode lembrar uma festa. Uma festa pode lembrar uma alegria. E se esta alegria ficou entravada no peito?
Um adeus pode lembrar uma despedida.
Esta despedida pode lembrar um nunca mais. E se este nunca mais foi para sempre na vida?
Um retrato pode se pendurar numa parede. Uma parede pode resistir ao tempo.
E se o tempo desbotar o retrato?
Poemas e contos contribuem para a recuperação de nosso ser, viajando pelos nossos mitos e arquétipos, pelas lendas, pelas aventuras de nossa essência através das dunas do tempo.
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sexta-feira, 7 de junho de 2019
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