Era um solar de crisálidas no alto das alamedas,
corredores me conduziam à beira da varanda,
pétalas por mim esvoaçavam jorrando sedas,
pelo tablado, seu andar ensaiava uma ciranda!
Somos criaturas antigas como textos nos Vedas,
vivemos outras eras desde o tempo da Atlântida!
Sempre juntos em dois seres, efígies das moedas,
nos unimos em carinhos, escultura mais cândida!
Vivemos tantos momentos neste distante casarão,
como duas asas ao voar levam juntas eternamente,
o que cada um mais gosta, dando-lhe toda atenção!
Mergulhamos um no outro sob a luz do lampião
iluminando a meia sombra a penumbra ausente,
nos tornávamos inteiros neste querer permanente!
Poemas e contos contribuem para a recuperação de nosso ser, viajando pelos nossos mitos e arquétipos, pelas lendas, pelas aventuras de nossa essência através das dunas do tempo.
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quarta-feira, 21 de agosto de 2019
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