O último self à primeira vista parece o olhar do outro
sobre aquele rosto gélido! Um flash de dor por dentro.
Não é a câmera do celular que flagra o último momento!
Seria um selfie pálido e cinzento. Uma coisa é por si, outra
coisa é de si para si mesmo ou para a mesmeira do outro.
Não é por vontade do morto que se jaz assim postado ante
uma retina cintilante, ser deste jeito fotografado!
Sob as asas intermitentes pela curva suspensa dos cílios paira
incólume um ser estirado enquanto a pouco era gigante!
Assim em paz ali deitado, a vida se reduz em breve instante
e dos amigos em volta um punhado!
O último self é o olhar onde o onde e o quando se perdem
naquele meandro, quando não há nada mais a levar!
Nem mesmo cada olhar! Um self fora de si! A inversão do selfie!
Poemas e contos contribuem para a recuperação de nosso ser, viajando pelos nossos mitos e arquétipos, pelas lendas, pelas aventuras de nossa essência através das dunas do tempo.
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terça-feira, 10 de setembro de 2019
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