Havia sempre passarinho bem no alto da jaqueira.
Tinha um fogão de lenha besuntado de barro branco.
Andando pela roça inteira em cada pé tinha um ninho
e um galo muito franco cantava com a mesma resenha
que o dia estava saindo.
Quando passava o vento como era lindo seu assobio.
Quando a chuva caía era uma benção do céu.
O café diário na chaleira, num canto água na talha.
Era doce o pensamento e bem limpinho o rio.
Quando o povo percebia a lua cheia na ribanceira,
a Deus tirava o chapéu, Deus ó Deus nos valha!
Era um tempo que se vivia.
Hoje o tempo é um escarcéu!
Poemas e contos contribuem para a recuperação de nosso ser, viajando pelos nossos mitos e arquétipos, pelas lendas, pelas aventuras de nossa essência através das dunas do tempo.
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sexta-feira, 25 de outubro de 2019
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