Em minha imaginação lhe pergunto sobre o
segredo e o maior sucesso de nós dois.
A começar somos dois em um e um em dois.
Não somos um para cada um.
Nosso território é um espaço indefinido,
difícil de se encontrar na mistura de nós dois,
um lugar não demarcado, um lugar do lugar nenhum,
mas um lugar que não se deve esquecer de procurar.
Nós somos este lado encantado entre o
sonho e o delírio da viagem entre o prazer do que foi erguido e a presença do inacabado.
Nós voamos sem deixar rastro ao estender nossas pegadas.
Nos encontramos para buscar o que não foi encontrado,
em direção ao viés com muitas saídas ramificadas!
Nós somos nosso próprio lançar entre o chão e o
infinito céu.
Nos situamos em um lugar que fica entre o
entra e sai, o sai e entra, ou vai e vem, vem
e vai, talvez como ponto ideal ou linha fronteiriça,
o risco da fronteira, o traço que não é de ninguém,
que a ninguém pertence, que não tem dono,
mas que também tem quem o queira, pois ele está
entre o além e a beira, entre o preenchimento e
o vazio que só se completa com
a volta do pavio que acende nossa chama.
Poemas e contos contribuem para a recuperação de nosso ser, viajando pelos nossos mitos e arquétipos, pelas lendas, pelas aventuras de nossa essência através das dunas do tempo.
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sexta-feira, 25 de outubro de 2019
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