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domingo, 16 de fevereiro de 2020

Vc 111


Andava em busca dos meus sentimentos,
somente os que reprimi ou não quis.
Ergo-lhes a taça dos meus pensamentos,
em uns fui feliz... em outros infeliz.


Vou ao infinito do meu inconsciente,
bato-lhe à porta, necessito entrar,
levar em minhas mãos o meu presente,
vejo o foco severo do seu olhar.


Estou em um salão resplandecente,
alguém passando por mim sem semblante,
eis um quadro silente, sem pintura.
Foi assim que compreendi de repente,
que devo pintar de agora em diante,
um quadro ao nível de minha moldura.

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