Aconteceu lá no pé de serra, assim me contaram uns matutos dedilhadores de violas e serestas. Havia um toureiro tirado a valentão de nome Jair com constelações de bravatas a concorrer com estrelas. Num bate boca com um tal Juquinha, Jair arrancou sua garrucha 44 e apertou o dedo quatro vezes e nada de tiro, pois seus meninos haviam tirado as balas para brincar no terreiro de café. Juquinha sacou um três oitão e apontou pra Jair que despachou, "Jair já não sou mais! Sou Já era!". Juquinha, também era repentista, deslanchou, "Aqui está Juquinha, diante de quem foi Jair! Jair já era! Aos pés desta serrinha, esperando a primavera, vou plantar esta amizadinha chamada Jair Já era!" E assim foi o fim, ou melhor, o começo de uma amizade eterna, pois o perdão lá na roça vale tanto quanto a primavera!
Poemas e contos contribuem para a recuperação de nosso ser, viajando pelos nossos mitos e arquétipos, pelas lendas, pelas aventuras de nossa essência através das dunas do tempo.
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terça-feira, 1 de setembro de 2020
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Realidade
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