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sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Poeminha

 

Escrevi um poema tão pequenininho,

tão pequenininho, tão pequenininho

que só sobrou mesmo um ninho!

Um ninho feitinho no galhinho de

uma árvore e por baixo dele passava

a correnteza de um caudaloso rio!

Ali ele deu à luz como um pavio

aceso a um passarinho!

Ele cresceu tranquilinho!

Quer mais do que isto?

Toda a natureza é

como este ninho!

A natureza prospera

sem dar atenção ao risco.

A natureza tem a alma da leveza.

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