A gente se reencontra sempre no rolar dos tempos,
fios da
mesma trama, sopros dos mesmos ventos,
frutos da
mesma rama, como ímpetos dos mesmos intentos!
A gente se
reencontra, pois reencontrar-se ao menos
nos leva aos
mesmos meandros, aos mesmos átrios do templo!
O mundo
conspira seus “entretantos” para que se promovam
os
reencontros e para isto possibilita seus cantos por toda extensão!
A vida lança
seus dias pela semana tal uma neblina cadente,
expande num
canto numinoso um encontro de repente,
encontro
do
reencontro, bailar do coração com coração, em forma de semente
a brotar em
uma hora em ponto, não hora marcada, mas valeu tanto!
Se escolher
opções, ações para decidir quais passos darão em quais vias,
necessitamos
saber a diferença entre coincidências e sincronias!
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