Quem impede o olho d’água
de borbulhar
debaixo da terra?
Quem impede
o amor na alma
pulsar no
broto que se encerra?
Se alguém
souber que me traga,
a grande
resposta que desterra
esta indagação
sombria e vaga,
que dia após
dia me soterra...
Seria fácil realmente
esquecer
o que se
viveu com sentimento?
Deixar tudo ir correndo ao vento?
Não seria
possível este abandono,
ninguém
conseguiria este invento:
tirar o
avesso do direito do pano!
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