Eu nasci em uma cidade
bem pequena,
tão pequenina,
onde toda a
sua imensidade
estacionou na
minha retina.
Minhas
córneas são umedecidas,
eternamente
ficaram úmidas,
ao me
lembrar daquelas
lúdicas corridas, vindas e idas,
pelas montanhas
aos seus cumes.
Mas era
tanta luz passeando nelas
como dançarino junto
ao cristalino,
cobrindo-me
todas as adversidades
sentidas; lá
nos finais dos seus túneis,
eu passo
ileso como um menino.
Era uma
cidade pequena,
digamos, uma
florida vila!
Veja, toda
esta luminosidade
brilha dentro
de mim através
da turmalina
de cada pupila.
Porém, uma
imensa cidade,
uma galáxia
estacionada
ao longo de
todo o convés
desta minha
existência.
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