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sábado, 12 de junho de 2021

Vc 137

Lá fora está cinza, faz um frio gelatinoso e correm os ventos,

um passarinho voando em giro por entre as árvores e um fio,

enquanto observo o tempo na manivela destes pensamentos,

águas de lembranças correm serpentinas como em um rio.

 

Ó mundo mágico movimenta a girândola dos meus alentos,

a solidão desvanece nesta interface como chama num pavio,

necessito cessar o toque de saudade, anular meus tormentos,

salvando-me em versos de ouro, pois ser poeta é meu ofício.

 

O espaço neste contexto é um fluxo eterno que se condensa,

a gente mergulha nele como um grão de areia num manancial,

mas pensar incessantemente vai mais além de quem pensa! 

Quem é aquela flor que surge angelical, terna como um buquê,

em seu corpo bem modulado florindo numa moringa de cristal,

aquele ser eterno tão lindo que me desperta e alegra é você!

 

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