Lá fora está cinza, faz um frio gelatinoso e correm os ventos,
um passarinho
voando em giro por entre as árvores e um fio,
enquanto
observo o tempo na manivela destes pensamentos,
águas de
lembranças correm serpentinas como em um rio.
Ó mundo
mágico movimenta a girândola dos meus alentos,
a solidão desvanece
nesta interface como chama num pavio,
necessito cessar
o toque de saudade, anular meus tormentos,
salvando-me
em versos de ouro, pois ser poeta é meu ofício.
O espaço neste
contexto é um fluxo eterno que se condensa,
a gente
mergulha nele como um grão de areia num manancial,
mas pensar incessantemente vai mais além de quem pensa!
Quem é
aquela flor que surge angelical, terna como um buquê,
em seu corpo
bem modulado florindo numa moringa de cristal,
aquele ser
eterno tão lindo que me desperta e alegra é você!
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