Quando a bate à minha porta a fada da inspiração
nem adianta
eu gritar, “pode entrar!”,
porque ela
entra assim mesmo.
Ela
escorrega por baixo de um vão, por uma fresta
qualquer! De
que vale a minha autorização se ela é
como presença
de uma mulher, aquela inusitada,
aquela que
surge em revoada e nos toca com sua
permanente varinha
de condão!
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