pesquisar este blog www.francomacom.blogspot.com

quarta-feira, 28 de julho de 2021

Poema libertário

Escrevo o que me vem à telha!

Não estou nem aí para os legisladores literários!

Não quero saber das regras, das receitas, dos boletins,

das bulas intermediárias, porque sou um poeta e ando

com a carta da poesia debaixo da manga de uma camiseta. 

Portanto não vim para ser ovelha! Não vou deixar minha poesia 

ser guiada, ser vigiada, ser tosquiada! Ela deverá ser livre como os

polens voam pelos campos! Ela deve ser o que ela é mesmo

e não da forma controlada, porque todos estes que tentam

controlar as coisas, no fundo são descontrolados, porque

todas as coisas tem seus muitos lados.

Não exponho meus versos a cirurgias plásticas que os deformem,

pois não faltam os críticos que julgam todos saber muito e no

fundo não sabem o que é estar a serviço da inspiração, o que

é abrir-se como um girassol e girar em sua intimidade o

movimento giratório mais notável do universo.

Escrever surrealisticamente na linguagem do absurdo é meu jeito social.

Antes de anunciar meus versos deixo-os espreguiçarem num jirau.

Então, o que falarei por último então? Esta mania de querer legislar

tudo é que criou o superego da escravidão!

 


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Hosana

Ah! Seu sorriso, seu sorriso Hosana! Depois que lhe vi no Instagram e no Face, penso em ti a cada dia de cada semana, e de tanto pensar e...