Estou à margem de mim mesmo,
sentado,
pensando à beira do rio.
O rio corre
e não corre a ermo,
agulha prateada
levando o fio.
Pressinto-me
assim por a termo,
o que para
mim se torna vitalício.
Sentir-me
rodeado de mim mesmo,
sem estar à
beira de um precipício!
O rio se
estonteia às suas margens,
no volume
sem eira de suas águas
diluindo entre
si nas mesmas viagens.
Sou este
rio, a cada onda ele nasce,
levando consigo
tantas paisagens,
refletindo comigo
a minha face!
Nenhum comentário:
Postar um comentário