Com um jarro de porcelana vou colhendo os raios da manhã,
conservando-os
por emoção diáfana na aduana do meu dia.
O esplendor
de lembrar sua face como a mais doce cortesã,
sorriso iluminando
com seu clarão o azul celeste da alegria!
Seus raios
florescerão suntuosos, dourando polpas de maçã,
modulando
cabelos de lã; cada roldana de avelã se anuncia!
Enquanto o
encanto do meu pensamento se deita num divã,
de onde meu inconsciente
se engalana: Você minha poesia!
Se recordar
é viver, viver é sonhar, sonhamos sempre assim,
porque a
inesperada distância se encurta desde o horizonte,
com raios de sublime luz traçando o perfil do seu semblante!
Uma cor anil
marcando a cada instante de perfume celeste,
dourando o
acontecer a nunca se findar no último momento;
colocando
sua veste, valsa de som cativante no movimento!
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