Não, ela não é uma mulher, mas um ser angelical,
uma criatura,
companhia exalando cores de jasmim,
oásis de prazer
entre os momentos, meu madrigal,
amurada de
ternura mitiga minha sede num cantil!
Cidra
eternamente curtida em uma taça de cristal,
bebida
divina mantida lúcida jorrando meu jardim,
primeva em
meus anseios, ocultamente sentimental,
mescla de
mulher e menina numa dança sem ter fim!
Invólucro,
seu olhar me acompanha investido de seda,
anda comigo nas
ruas, sobe comigo íngrimes ladeiras,
mistura-se com minha mente, minha alma se enreda
no seu
estilo escultural, doçura no movimento circular,
desvela-me
em tranças florais florindo todas as beiras,
todas as
estampas, belas formas vindas do seu dançar!
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