Através das duas colunas do meu templo interior,
entre o silêncio e a solidão vou caminhando
por uma densa paisagem pintada com cada cor
da minha mudez serena e do meu isolamento,
sob o rocio de uma espécie de um perene alvor,
de onde se amanhece uma extensa estrada,
pois assim vou entre o silêncio e a solidão,
entre minha presença e meu afastamento,
vou como quem ama a tudo sem querer nada,
pois assim vou às vezes na mão, às vezes
na contramão, no prelúdio do pensamento
de um suave esplendor e meiga inspiração!
Nenhum comentário:
Postar um comentário