em meu lado esquerdo!
Nos nossos corações
de meninos,
os rastros dos Pontões!
E por um lapso,
descuido da taramela,
abria-se um palmo de janela
para a grandeza do Jaspe,
cheirando alecrim e romã.
Sobre a mesa o livro Maktub
do genial Malba Tahan.
E de súbito a lamparina
me queima o topete
e me enfumaça cada narina,
enquanto de sua forma
de trompete sai uma chama
da cor da tangerina!
É seu fim e sua sina!
Era menino, mas o escuro
não me botava medo.
São José do Calçado depois
do muro, dormia aqui dentro
em meu lado esquerdo!
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