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segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Moldura poética

De quando em vez, penduro
meus poemas no varal do face
e os deixo a quarar, pois sei que
todos vocês deles cuidam, como
uma mãe sabe embalar e pentear
seu filhinho e sabe dar-lhe um beijo
matinal quando ele acorda sorrindo!
Eles perdurarão em catedrais de
tempos futuros e cada estrofe colhida
do santuário do meu coração será
como pianos centenários nos alpendres
internos destas permanentes catedrais,
pois sou como aqueles homens que
colhem fardos de trigos pelos campos
dourados de espigas, com seus corpos
deglutidos pelo suor e sacrifício, mas
com suas almas explodindo de alegria
como fogos de artifício ao lembrar
de suas amadas em suas noites nupciais!
Às vezes, com a alma de âmbar em
violáceas passadas, caminho por vindimas
e balsamo meus poemas em adegas profundas,
penetrando-os por corredores perfilados
de labirintos subterrâneos, para dar de
beber à noite do umbral e que ela
me ofereça seus seios para sorver
a seiva da loucura paixão, enquanto
eu lhe ofereço e lhe ergo minha taça
de cristal cheia de poemas a beber,
com seu corpo perfumado de sombras!

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