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domingo, 20 de janeiro de 2019

O universo

O universo

O universo????????(José Do Amaral)
O universo é um campo vibracional. Em qualquer ponto que estejamos, nada vem de cima. Nada vem de lado. Nada vem de baixo. Quaisquer idéias acerca disto é uma ilusão. É uma condição avulsa do pensamento humano navegar em confabulações ilusórias. Basta silenciar todo pensamento, para perceber que estamos mergulhados em um campo eletro magnético onde a única realidade é o movimento. Deste movimento gera uma harmonia e estabilidade em nossos filtros de percepção, incapazes de perceber uma luta permanente entre opostos que se atraem e se repelem em um determinado grau que permite uma permanência, pois é justamente este ponto ou zona fronteiriça máxima de atração e repulsão que permite não somente a harmonia e equilíbrio dos corpos no espaço, como também as partículas mais infinitamente menores da intimidade da natureza. Dificilmente a mente comum consegue perceber o que se passa realmente no âmago da natureza, porque o homem quer construir outra realidade sobre a verdadeira realidade, de maneira que sua vida se sustenta sobre idéias construídas ou adquiridas de outros que as construíram não permitindo a percepção clara da grande realidade deste imenso oceano cósmico onde estamos mergulhados. Certamente que pensamentos reais acerca do universo não podem ser compreendidos pela maioria, pois a humanidade ainda se encontra na mais tenra infância. Seria o mesmo que exigir de uma criança de sete anos a solução de um problema de trigonometria ou o uso de logaritmos. A mente humana é a sua parte mais nobre quando usada para o raciocínio puro acerca do universo. Esta condição requer uma redução completa e uma subtração total de toda pré-concepção ou pré-juízo acerca da natureza. Quando a suspensão de toda esta informação contaminada chegar ao seu ponto mais ideal de pureza, será possível à mente iniciar seus primeiros passos acerca do entendimento do funcionamento do universo. Este grande oceano cósmico que nos referimos é uma mente universal, uma inteligência superiora e quando nos aproximamos do conhecimento sobre a luz, sua velocidade e suas graduações, estamos apenas começando a entender um aspecto da velocidade neuronal desta inteligência. É como se medíssemos as freqüências cerebrais do pensamento humano, crendo que assim tivéssemos conhecimento pleno de como realmente são estes pensamentos. Sendo todo o universo um imenso oceano cósmico pensante, ou um pensamento superior palpitante, a mente que se aproximar desta percepção é um protótipo da mente humana futura que também está em processo de evolução e expansão.
No momento, pouquíssimas mentes estão neste ponto evolutivo. Não é o conteúdo do conhecimento da mente que leva a uma percepção clara do universo. O conhecimento merece seu respeito, mas ainda é um conhecimento do padrão antigo que vem se sistematizando desde Platão e adquiriu um vício permanente no mundo das idéias e das intuições, distanciando-se totalmente daquele conhecimento próximo do reino da sabedoria em que estava mergulhada toda a Grécia antiga dos pré socráticos.
Aquele que ousar a busca deste raciocínio acerca da natureza, deve voltar aos fragmentos que sobraram dos pré-socráticos, debruçar sobre seus pergaminhos, analisar seus conteúdos, aprofundar em suas descobertas e seu modo de proceder na investigação científica e continuar seu trabalho que foi suspenso a partir de Platão. Toda a ciência sofreu um desvio prejudicial após os neo platônicos. Para explicar melhor, imaginem um caudaloso rio por onde navegavam aventureiros, mas que em determinado momento de seu percurso sofreu um pequeno tremor de terra, abrindo uma trincheira para desvio de parte de suas águas, por onde se adentraram estes aventureiros crendo estar no curso do mesmo rio. Todas as descobertas feitas são frutos desta nova ilusão de rio e não correspondem à verdadeira natureza do mesmo.
O caminho de volta não é fácil, principalmente porque ela não pode ser feita pelo retorno e sim pelo salto quântico para voltarmos ao ponto de origem e continuar com a viagem. Este salto solicita abandonar a embarcação, a arte de navegar sobre este desvio, os instrumentos de orientação usados e cair imediatamente na condição permanente de suspensão de todas as ilusões mentais e amarras ou armadilhas criadas por inúmeras mentes auto denominadas de pensadores que permitiram este grande prejuízo da humanidade adquirir um grau superior de evolução em todos os seus níveis de conhecimento possíveis.

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