E agora o que farei
deste lindo inseto
pousado no brilho da vidraça?
Abrirei a janela
e o jogarei no abismo
galáctico entre este andar
e a copa do pé de abacate?
Saberia dar um vôo sobre
o pomar e como um
menino bonzinho brincar
em outro lugar?
E se aqui for o seu
último refúgio, como
irei captar?
Se olhar para ele
bem de pertinho,
ele me hipnotiza!
Mas o que farei
com este inseto
olhando para mim com
seus olhinhos fixos e
interrogativos de pitonisa?
Como a filosofia
é vã, diante desta alternativa
entre recebê-lo de
alma aberta, sem jogá-lo
pelo quintal à deriva!
Deixarei que ele caminhe
pela vidraça e assim enquanto
ele se desliza, a sua vida passa,
pois esta luz me magnetiza.
Assim poderei
dizer que a vida é bela
Princesa!
Como naquele filme
tão genial e famoso!
Poderei declinar
a toalha sobre a mesa,
beber meu café
tão matinal e gostoso
e dizer que aquele
ser tão pequenino
trouxe um ar de
Jesus Menino
e encheu de perfume e fé
o meu doce lar!
Poemas e contos contribuem para a recuperação de nosso ser, viajando pelos nossos mitos e arquétipos, pelas lendas, pelas aventuras de nossa essência através das dunas do tempo.
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domingo, 20 de janeiro de 2019
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