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domingo, 20 de janeiro de 2019

Soneto dos novos rumos

Soneto dos novos rumos

Andava em busca dos meus sentimentos,
somente os que reprimi ou não quis. 
Ergo-lhes a taça dos meus pensamentos,
em uns fui feliz... em outros infeliz.


Vou ao infinito do meu inconsciente,
bato-lhe à porta, necessito entrar,
levar em minhas mãos, meu presente,
vejo o foco severo do seu olhar.


Estou em um salão resplandecente,
alguém passa por mim sem semblante,
eis um quadro silente e sem pintura.


Foi assim que compreendi de repente,
que devo pintar de agora em diante,
novo quadro ao nível de minha moldura.

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