Soneto dos novos rumos
Andava em busca dos meus sentimentos,
somente os que reprimi ou não quis.
Ergo-lhes a taça dos meus pensamentos,
em uns fui feliz... em outros infeliz.
Vou ao infinito do meu inconsciente,
bato-lhe à porta, necessito entrar,
levar em minhas mãos, meu presente,
vejo o foco severo do seu olhar.
Estou em um salão resplandecente,
alguém passa por mim sem semblante,
eis um quadro silente e sem pintura.
Foi assim que compreendi de repente,
que devo pintar de agora em diante,
novo quadro ao nível de minha moldura.
Poemas e contos contribuem para a recuperação de nosso ser, viajando pelos nossos mitos e arquétipos, pelas lendas, pelas aventuras de nossa essência através das dunas do tempo.
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domingo, 20 de janeiro de 2019
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