Poemas e contos contribuem para a recuperação de nosso ser, viajando pelos nossos mitos e arquétipos, pelas lendas, pelas aventuras de nossa essência através das dunas do tempo.
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domingo, 20 de janeiro de 2019
Súplica da natureza
Eu sou a última folhagem.
Depois não haverá mais nada.
Mas faça do que restou de mim sua última roupagem.
Eu sou o último animal.
Este rosnar espremido poderá ser sua última canção na
hora da despedida.
Eu sou o último céu.
Depois de mim, nada estenderá sobre todos como véu.
Nem encontrará nenhum mar para expandir e beijar a
borda do meu chapéu.
Nenhum sol outra vez brilhará.
Pode esconder seu guarda sol.
Eu sou a última chuva e nunca mais outra cairá.
Também não haverá ninguém, ninguém para me esperar.
Eu sou o último pássaro e não verá outro a voar.
Nem guarde este pleno vôo, pois não terá como
guardar.
Eu sou a última árvore. Não existirá outra no lugar.
Não faça nada de mim, não encontrará tempo de usar.
Eu sou o último rio. Não mirará outro a margear.
Não beba de minha água. Minha água pode matar.
Eu estou no fim. Você está no fim. Estávamos juntos
desde o começo.
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