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sábado, 9 de fevereiro de 2019

Às margens do Danúbio

Venha dançar comigo danubiamente,
pois bailar a valsa vos convida o anfitrião,
como baila milagrosamente a semente,
desde um grão plantado no chão,
até ser uma árvore resplandecente
de frutos, sementes e outros grãos;
ou como nasce ao nascer cada gente
e no palpitar do palpitar de cada coração,
um tic tac tictaqueando solenemente,
como um relógio do tempo de então.
Desde o antes, o depois, os sins, os nãos,
tudo é vida em festa, tudo é reino de alegria,
tudo o mais embeleza, enrica, engalana,
pois há uma divina fresta por ponde há vãos
onde passa a noite. O dia perpassa o poente
depois, sempre depois do depois do nascente!

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