A vida? Um beco sem saída?
O mundo? Uma saída pelo fundo!
Desde que o fundo não seja falso,
desde que o caminho não seja um calabouço,
a jogada é desafogar o colarinho
e amolar a sola do sapato e gastá-lo até ao osso.
Não posso dizer que havia uma única
pedra no meio do meu caminho,
porque não havia somente uma pedra.
Eu posso dizer que encontrei meu caminho no meio
de várias pedras e que cada uma delas
pode nos levar mais longe que o próprio caminho.
São elas que nos levam ao encontro com todos.
São elas enfim a saída do citado beco.
São elas a ponte simbólica que nos
leva além do precipício do fundo.
Poemas e contos contribuem para a recuperação de nosso ser, viajando pelos nossos mitos e arquétipos, pelas lendas, pelas aventuras de nossa essência através das dunas do tempo.
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sexta-feira, 7 de junho de 2019
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