Tudo aconteceu em uma noite de magia. Tudo foi correndo pela barca da correnteza da madrugada até içar as velas do carro solar.
Tudo mesmo ou coincidente, foi-se vestindo de sincronia e de charme. Tudo irradiava quando menos se esperava como um flash das antigas, daqueles não jorrados mais nos dias de hoje.
Tudo foi tão surpreendente como aquelas antigas fotos instantâneas dos fotógrafos lambe-lambe das praças antigas.
Tudo tão suave com seu deslizar pelo brilho das estrelas e pela extensão da via láctea.
Tudo volveu-se em si mesmo em uma enigmática nave.
Embora tudo fosse galáctico, também ao mesmo tempo era estrela cadente! Embora fosse temático, tudo abraçava todas as licenças poéticas.
Tudo no início parecia virtual, fazendo-se com o tempo tão longe e tão perto, tão igual e tão desigual. Tudo partindo e se encontrando.
Tudo desunindo e se acoplando. Tudo tão sensível. Tudo tão visível e invisível.
Tudo tão difícil de entender e explicar. Tudo com direção e ao mesmo tempo sem rumo.
Tudo deitado no chão e ao mesmo tempo no prumo.
Tudo discursando um silêncio mudo!
Poemas e contos contribuem para a recuperação de nosso ser, viajando pelos nossos mitos e arquétipos, pelas lendas, pelas aventuras de nossa essência através das dunas do tempo.
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domingo, 14 de julho de 2019
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