Toda musa é
cara metade de todos os prazeres.
Todo poema é
encantador quando há encantamento.
Não é a soma
de todas as mulheres que faz o poeta
cantar o seu
louvor.
Tudo vem de
um encontro fenomênico em dado momento.
Mas apenas
uma mulher no singular edifica seu esplendor.
O poeta
quando é refém deste encanto, escreve nos contornos
do corpo de
sua Musa seus versos mais verdadeiros, na meiguice
do verbo
amar.
Pois esta é
a página de carinhos onde ele derrama
sua poesia,
dia e noite, noite e dia sem fim; assim como os canteiros
floridos contornam
as orlas de um jardim.
Pelas
penumbras macias de sua pele desliza suas frases como uma chama,
assim como a
lua esparrama seus mistérios sobre as noites suntuosas.
E quando
amanhece ele se sente senhor dos mundos, pois suas mãos sentem a maciez da pele
de sua amada, como o alvorecer do sol mal escapa a madrugada já lança seus
raios benfazejos pelos vales mais profundos.
O amor é um
palco já pronto, incita, provoca, borbulha o sangue, enquanto cada verso sobe a
escada com cadência na rima e no ritmo de cada carinho e beija o céu do clímax mais
prazeroso !
Nenhum comentário:
Postar um comentário