Estava tão deslocado ao tomar
o seu café na padaria ao lado;
após bem mastigado,
engoliu o guardanapo!
Tanta coisa nele escrita!
Agora onde está o pavio
de sua fértil inspiração?
As curvas da mulher bonita!
Um poema como um rio levava
suspensa a canoa no
remo da imaginação!
Reescrevê-lo? Nunca mais!
Destroçou-se seu tesouro!
Era um caso passageiro.
Antes de chegar ao cais,
sem beijos no ancoradouro,
foi-se como o amor primeiro.
Poema de amor no guardanapo
Poemas e contos contribuem para a recuperação de nosso ser, viajando pelos nossos mitos e arquétipos, pelas lendas, pelas aventuras de nossa essência através das dunas do tempo.
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quinta-feira, 8 de agosto de 2019
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