Está escrito em um
pergaminho sagrado que um encontro infinito não é um encontro programado, assim
como um jardim bonito não é um jardim desenhado.
Está escrito no lampejo da
estrela vespertina que só serão eternos os encontros, quando eles acontecem e
pronto!
Está no âmago de uma
esmeralda cristalina que só há amor quando o sincronismo marca com seus
ponteiros simétricos a hora do improviso.
Portanto, a beleza está na
volúpia selvagem de eclodir-se a si mesma, de chegar na ponta dos pés sem
nenhum aviso.
A viagem do amor é uma
fada onde na extensão de sua varinha de condão se bifurcam os caminhos
paralelos.
Ela chegou tão de repente
que me surpreendeu com o golpe do seu olhar, como um sabre amolado em pedra
consistente.
Quem diria que aquela
criatura tão meiga e silenciosa me sequestrasse para o resto de minha vida nas
profundezas
do seu coração?
Que me venha o mensageiro
da florista das grandes paixões cinematográficas e me traga um buquê escrito:
Pra você! Você soube perder!
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