Meus lábios sempre
terão teus beijos guardados
de nossos
encontros; querida e carinhos tantos,
não deixo à
claridade os teus beijos molhados,
romântico,
deixo-os escondidos pelos cantos!
São eles assim
como os confetes pendurados!
Ornamentos, neles
me protejo dos quebrantos,
garantia sigilosa
contra todos os maus olhados,
cantiga maravilhosa,
banjos tocando acalantos!
Ao poeta
amoroso nunca se lhe deve perguntar,
em que caixa
de bronze entesoura seus afagos;
escondo teus
beijos doces em conserva milenar!
Com um ritual
de cabala as tuas suaves carícias,
deposito-as
em arca sagrada do mais puro ouro,
na substância do teu ser, vou além das primícias!
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