Eu tenho muitos segredos.
Nenhum deles posso contar.
Tem uns que me dão certo medo,
mas como não os vou contar
continuarão sob a manga
do meu paletó em segredo.
Em todos eles me ponho
a pensar. Alguns eu conto
nos dedos. São tão poucos
de dar dó.
Outros sopro sobre o mar.
Aos primeiros com as
mãos dou adeus.
Os segundos deixo-os
nas ondas a rolar.
Também não serão meus.
Poemas e contos contribuem para a recuperação de nosso ser, viajando pelos nossos mitos e arquétipos, pelas lendas, pelas aventuras de nossa essência através das dunas do tempo.
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domingo, 24 de novembro de 2019
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