Distância não existe, pois quando o amor persiste,
não haverá também lugar que se encontre longe.
Quando se ama, se deseja, de bem longe se assiste
ao sentimento do outro, devoto como um monge.
Estar amando nesta instância do tempo não é triste,
pois a constância incessante, no tocando, nos tange,
esta iminência persevera, nos transcende, nos insiste,
alcança pela mente, cada segundo, em cada falange!
Que adianta estar bem perto quando nada acontece,
quando o vazio nos entrelaça em um relacionamento,
quando nenhum afeto nos envolve ou nos enternece?
Não há desventura maior pensar na união como espaço,
paixão aparentemente pode estar longe, mas conectada,
abarcando dois corpos, penetrando os dois num abraço!
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