Amor, vou
explicar, termo contundente a cada momento,
hipérbole do
meu ser a procurar aqui perdido neste lugar,
para mim
amor move a hélice do viver no complemento,
não é objeto
direto nem indireto, nos dois, amor é estar!
Amor, ermo e
distante, procurar ainda leva ao contento,
como servo
te obedeço docilmente para onde me levar,
no jardim do
ardor pode-se aplainar nas asas do vento,
amor também,
verbo presente derivado do verbo amar!
Flor
nascendo fulgurante com delicadeza reina no peito,
luz de bordado
circundante iluminando-nos por dentro,
amor não é
objeto, mas verbo que a nada está sujeito!
Amor é laço
apertado, corda de marinheiro presa no cais,
enquanto a
embarcação delira nesta dança sobre o mar,
amor meu,
sempre amar, deixar de amar, nunca, jamais!
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