Bobo vento
que vem suave balançar minhas cortinas,
chegando no frenesi de pensamentos em seu girar,
parece não
conhecer a via láctea das minhas retinas,
movimenta também
este segredo que não sei calar!
Pretende
dizer-me que chegaste, que me fascinas,
vasculha minha
casa por todo canto a me procurar,
porém, não
sabe! De longe nem tu mesma imaginas,
que onde
você estiver, ali eu também posso estar!
Para ti não
adormecerei em nenhum esquecimento,
pois, uma
vontade permanente lateja no meu peito!
Dela ninguém
jamais saberá, tenho pena do vento!
Teu perfume
adocicado preenchendo este ambiente,
teu vulto
sempre lembrado, a beleza que me aquece,
teu ser
iluminado com seu semblante aqui presente!
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