Hoje ando
por uma estrada
tão fina
quanto um pavio.
Era por cima
desta estrada
que alegre
andava meu rio.
Minha cidade
perdeu seu rio.
Minha
infância perdeu seu rio.
Minha
saudade perdeu seu rio.
Uma elegância
perdeu seu brio.
Hoje observo
este desvio,
uma marca de
quase nada.
Acreditem era
meu doce rio,
hoje uma
sinuosa estrada!
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