Não me esqueci, não me
esqueci, não me esqueci
dos dinossauros que enterrei no meu passado,
dos dissabores enjaulados em seus porões
de podres amarras... nem me esqueci, para
que tenha rima, de todas as algazarras
daqueles que não seriam capazes de estar
diante de minha obra prima: a poesia! Não, não
me esqueci...eis-me aqui como constante testemunha
daquele que contempla as molduras dos
quadros furados de traças pelo tempo e que
é capaz de pintar outros retratos em
seus dourados e bem relembrados intervalos!
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