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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Transcescrevendo

Vagava o poeta contista pelo mundo como um tonto. Porém, no sentido nem tudo é tanto, nem tudo é um esplendor, estar assim é sua forma mundis vivendus e prontol Pensava, mas verão, não foi bem assim....

Às vezes um conto, às vezes uma poesia, mas quando não chega aos tantos, como fica o poeta contista em sua ausência de si mesmo? Nada é pior...  deixar-se existir existindo ou sendo apenas uma sombra a esmo.  Uma nebulosa situação, bem diferente de um estado anárquico, mas próximo de estar engasgado, atônito, perante a movediça e complexa ambigüidade permanente de toda a sua confusão interna, em volúvel ebulição, próxima de uma linha tênue da noite escura do acaso.

Então, dirigiu-se ao mar diante de uma simples reflexão, “para ele se dirige tudo”; tanto os continentes, como as encostas de todas as ilhas, as embarcações, os portos mais sombrios e distantes, todas as águas de todos os rios, de uma forma ou outra. Diante do imenso oceano percebeu: havia um ponto eqüidistante entre o mesmo e o céu!

Dali começou a refletir onde estaria este ponto em nós nos elevando a uma transcendência, pois não seria possível existir um extraordinário aqui no mundo físico, ao mesmo tempo faltante ao corpo material humano visto à primeira percepção.

Neste instante um pensamento sagaz, arrancou-lhe uma pergunta perspicaz, “quem sou eu?” e seu dedo indicador da mão direita tocou-lhe o centro do peito. “Por que então o centro do peito?”, desta sublime indagação surgiu-lhe a resposta, “é aí onde estou, neste realmente ponto onde tocou a ponta do seu dedo direito, EU SOU!”

Assim, o poeta contista retornou ao seu excelso status quo:  um apreciador da arte, de tudo no plano da beleza e harmonia;  um tecelão de contos, um artesão de poesias!

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