Levam-se os dedos,
mas que
fiquem os anéis!
Ou melhor,
vamos a uma
pastelaria
pedir um caldo
de cana com
alguns pastéis
e no
guardanapo feito
com resto de
papéis,
uma linda
poesia
para o vai e vem
da
garçonete,
que corre
pra lá e
prá cá
tentando
pintar o
sete, para
também
encher de
vento, como
naqueles
pastéis, a
sua vida vazia!
Assim é o
capitalismo
com a sua
maresia!
Enquanto o
povo perde
a sua cor no
lago podre
da
hipocrisia e do narcisismo,
vamos
escrever uma poesia
que rime
amor com flor!
Assim como a
cana
em caldo se
transforma
nos dentes
da moedeira,
assim também
o trabalhador
no seu suor
se transtorna,
nas
engrenagens da cremalheira
dos dentes
deste sistema
seu
implacável moedor!
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