Do alto daquela pedra se via
todos os
verdes e eu perguntei,
“de tantos
verdes, qual era o
verde
verdadeiramente verde?”
“Mas por que
o verde tem que
ser só um?”
Mari, do
sânscrito Mariáh que
significa
vidente, me responda!
Suas
palavras me soam
como uma
Ilíada pintada por Portinari.
O que
importa ao verde, percebo
que é ser um
verde algum.
E assim
esverdeamente ele
se passa
como um verde nenhum.
Tão bom se
toda a gente
fosse como o
verde.
Em lugar de
ser algum,
ser um homem
comum.
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