Encurvei-me à beira daquele regato cristalino
para dar de
beber ao cansaço de minha sede,
porém do
alto, acima de um espaço alpino,
esgrima a
transparecer meu olhar antecede.
Segredei
baixinho como um som de violino,
às plantinhas
à beira que se uniam em rede,
que surpresa
era aquela com o sol a pino,
me deixando
zonzo diante do mato verde?
Não
consultei meu tarô nem li nos astros,
para o inesperado
surgindo neste caminho,
aquela imagem presa nos meus claustros!
Não era
Cupido contrapondo aquilo exposto,
nem eu,
somente paisagem de apaixonado,
as nuvens
aos poucos dissipando o seu rosto!
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